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Oncologia

Atualmente após um tratamento de câncer espera-se mais que o aumento da sobrevida, espera-se viver com qualidade. A fisioterapia qualificada e personalizada vem, junto ao paciente e à equipe multiprofissional, contribuir para alcançar este objetivo.

Incontinência urinária ou fecal, dor, linfedema, estenose vaginal e anal, fibroses e aderências são algumas das complicações que podem surgir após o tratamento de câncer. A fisioterapia, dispondo de técnicas variadas, pode prevenir/ tratar complicações pós tratamento, recuperar função, aliviar dores e auxiliar o paciente a reinserir-se em suas atividades e participação social.

Conheça um pouco mais sobre algumas das disfunções tratadas pela fisioterapia abaixo e converse com o seu médico. Não deixe de procurar ajuda, podemos fazer mais por você!

Alterações tecidual e cicatricial (fibroses, aderências, elasticidade, flexibilidade)

Seja por consequências cirúrgicas ou radioterápicas ou mesmo por desuso da estrutura os tecidos podem diminuir sua elasticidade e flexibilidade, ou ainda apresentar fibroses e aderências cicatriciais. Estas alterações teciduais são motivo de dor, limitação de movimento, perda de função, deformidade, dentre outros prejuízos. A fisioterapia contribui alterando a organização destes tecidos, redirecionado o tecido cicatricial, ganhando elasticidade e flexibilidade, aliviando dores e adquirindo ou reestabelecendo função. Intervenções precoces geralmente apresentam melhores resultados.

Estenoses (anal, vaginal)

É o estreitamento do canal vaginal e/ou anal geralmente decorrente de algum tipo de tratamento de câncer como cirurgias e radioterapia. As alterações apresentadas pelos tecidos após os tratamentos podem ocorrer por fibroses e aderências locais, perda de elasticidade tecidual, alteração muscular. Alguns sintomas são: sensação de esvaziamento incompleto, esforço evacuatório/miccional aumentado, fezes finas, dor. Geralmente ocorre após algum trauma ou manipulação local como cirurgia, radioterapia ou lesão por parto. A fisioterapia com técnicas como terapia manual, exercícios ativos, dispositivos intracavitários, eletroterapia podem reverter este processo de fechamento contribuindo para reestabelecer a funcionalidade das estruturas.

Dores

A dor referida pelo paciente oncológico, dentre outras razões, pode ser secundária ao tratamento recebido (cicatrizes cirúgicas por exemplo), a hábitos errados, a posturas ruins, a tensão muscular, edemas. A fisioterapia dispondo de técnicas de relaxamento muscular, consciência corporal, termoterapia, eletroterapia, cinesioterapia pode aliviar e tratar a dor paciente oncológico sem apresentar riscos.

Fechamento de ostomias

Pacientes que irão realizar a cirurgia para a reversão de ostomia podem se beneficiar com o trabalho pré e pós cirúrgico da fisioterapia. Ao reabilitar a musculatura perineal (força, controle, coordenação), ao trabalhar a consciência corporal e ao fazer uma terapia comportamental em relação aos hábitos urinários e evacuatórios o paciente ostomizado terá condições de retomar suas funções fisiológicas mais rápido, com mais segurança e melhor qualidade de vida.