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Ginecologia

Como falar em saúde da mulher sem passar por sua sexualidade? A sexualidade é capaz de influenciar a saúde física e mental das mulheres, afetando tanto a sua qualidade de vida quanto os relacionamentos com seus parceiros.
Fatores intrínsecos à paciente como nível hormonal, experiências pessoais e tônus muscular, ou fatores extrínsecos como lesões, cirurgias e radioterapia podem alterar a estrutura e a funcionalidade dos tecidos vaginais, favorecendo o surgimento de pontos de dor, fibroses, diminuição da elasticidade, vaginismo, dispareunia, aderências, estenose, dificuldade em contrair o períneo.

A fisioterapia quando realizada de forma eficaz, é uma das principais opções de tratamento para as disfunções ginecológicas. Isto porque consegue modificar a estrutura e a função dos tecidos vaginais, por meio de técnicas específicas.Isto a um baixo risco de efeitos colaterais e sem interferir em tratamentos subsequentes. Conheça um pouco mais sobre algumas das disfunções tratadas pela fisioterapia abaixo e converse com o seu médico. Não deixe de procurar ajuda, podemos fazer mais por você!

Fatores de risco como cirurgia de próstata no homem, gestações, partos e menopausa nas mulheres, além de idade, obesidade, diabetes, hábitos de vida podem favorecer o aparecimento de disfunções urológicas.

A fisioterapia quando realizada de forma eficaz, é uma das principais opções de tratamento para as disfunções urológicas. Isto porque apresenta resultados cientificamente comprovados, baixo risco de efeitos colaterais e não interfere em tratamentos subsequentes. Conheça um pouco mais sobre algumas das disfunções tratadas pela fisioterapia abaixo e converse com o seu médico. Não deixe de procurar ajuda, podemos fazer mais por você!

Disfunções Sexuais (Vaginismo, Dispareunia etc)

Nas mulheres, destacamos o vaginismo, a dispareunia, a dor pélvica crônica e a anorgasmia secundária, como as disfunções sexuais mais comuns. Alterações vasculares, hipoestrogenismo, alteração no tônus dos músculos do assoalho pélvico e certas medicações podem interferir de forma negativa na resposta sexual. Além disso, condições uroginecológicas como: incontinência urinária, cistites, infecções urinárias, vulvovaginites, e cirurgias ginecológicas também podem comprometer física e psicologicamente os símbolos de feminilidade podendo resultar em disfunção sexual.

A fisioterapia, por contar com técnicas (cinesioterapia, eletroestimulação, biofeedback, terapia manual, etc) que favorecem a analgesia local, a conscientização corporal, o relaxamento e treinamento muscular é uma das melhores opções para o tratamento das disfunções sexuais femininas.

Em homens, a causa mais comum de incontinência urinária é a cirurgia de prostatectomia radical, tratamento comum no câncer de próstata. Atualmente, com excelentes resultados, o principal tratamento conservador para a incontinência urinária masculina é a fisioterapia. Isso porque após a cirurgia, a reabilitação dos músculos do assoalho pélvico se torna um ponto importante do tratamento já que estes músculos se tornam um dos principais responsáveis por manter a continência urinária em homens pós prostatectomizados.

Fibroses / Aderências vaginais

Durante o processo cicatricial, após intervenções cirúrgicas, partos, radioterapia ou algum trauma, pode ocorrer complicações como fibroses e aderências cicatriciais. Estas alterações teciduais são motivo de dor, limitação de movimento, perda de função, deformidade, dentre outros prejuízos. A fisioterapia contribui alterando a organização destes tecidos, redirecionado o tecido cicatricial, ganhando elasticidade e flexibilidade, aliviando dores e adquirindo ou reestabelecendo função. Intervenções precoces geralmente apresentam melhores resultados. Vários fatores podem contribuir para o surgimento ou agravamento da incontinência urinária em mulheres como idade, menopausa, peso, número e tipo de parto (normal ou cesária), estilo de vida e estes fatores podem coexistir em uma mulher. O tratamento fisioterápico é indicado por convenções internacionais como o primeiro recurso para tratamento de incontinência urinária tanto de mulheres quanto de homens porque oferece baixo risco de efeitos colaterais, eficácia comprovada e não interfere em tratamentos subsequentes. Esta terapêutica, de forma simplificada, se baseia no treinamento dos músculos da região do períneo, responsáveis por manter a continência, e na reabilitação da bexiga.

Estenose vaginal

É o estreitamento do canal vaginal, pode vir acompanhado também por uma diminuição da profundidade vaginal. Geralmente ocorre após traumas, cirurgias ou radioterapia devido à diminuição de elasticidade tecidual, formação de fibroses e aderências locais, e alteração muscular. A fisioterapia com técnicas como terapia manual, exercícios ativos, dispositivos intravaginais podem reverter este processo de fechamento contribuindo para alcançar uma vagina funcional e menos dolorida.

Neovagina

Resultado de uma cirurgia para construção e/ou reconstrução do canal vaginal. A fisioterapia atua no pós-cirúrgico contribuindo para tornar esta neovagina funcional. Com o uso das técnicas corretas para cada momento, a fisioterapia reduz a dor, mantém a abertura vaginal adequada e trabalha a musculatura perineal melhorando a qualidade de vida da paciente e aumentando a satisfação com todo o processo.

Flatos Vaginais

Perda involuntária de ar pela vagina, que acontece geralmente durante a relação sexual ou durante as atividades físicas. Está relacionado com um déficit de força, resistência e/ou controle dos músculos do assoalho pélvico. A fisioterapia, por meio de suas técnicas de trabalho muscular (terapia manual, exercícios de Kegel, cones vaginais, etc) pode alcançar excelentes resultados no tratamento de gazes vaginais.

Pré e pós cirurgias vaginais

A fisioterapia pré e pós cirurgias vaginais tem o propósito de contribuir para a recuperação precoce da paciente e favorecer o melhor resultado cirúrgico. Com técnicas como conscientização corporal, exercícios perineais, terapia manual, TENS e terapia comportamental é possível prevenir complicações como fibroses, aderências e dores locais, além de favorecer a cicatrização, a manutenção da elasticidade tecidual e o bom funcionamento dos músculos do assoalho pélvico.